sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Feliz dia do Designer...ou não

No dia 19 de Outubro de 1998, o então presidente Fernando Henrique Cardoso, assinou um decreto instituindo o dia 5 de Novembro como o Dia Nacional do Design, entrando em vigor no dia 20 de Outubro no mesmo ano. A data foi escolhida por fazer referencia ao nascimento de Aloísio Magalhães, um criador múltiplo, e que embora fosse formado em Direito, foi o pioneiro do design gráfico de nosso país.

Mas embora tenhamos um dia para comemorar a nossa profissão, existem questões que nós designers deveríamos tomar como prioridade. A primeira delas, definitivamente, é batalhar pela regularização da nossa profissão.

Se pararmos para pensar na série de benefícios e oportunidades que perdemos por não termos uma profissão regularizada e pensar que escolheram um dia para se comemorar essa profissão (que a rigor, nem "existe"), é no mínimo algo para refletir sobre aqueles que deveriam defender nossos direitos frente ao governo e se perguntar porque, até hoje, nenhum designer se aventurou nos terrenos da política (pelo menos, não de forma efetiva e relevante). Afinal de contas, os maiores interessados na regularização da profissão somos nós, logo, seria de se esperar um maior engajamento de nossa parte para resolver logo esse detalhe que nos impede, por exemplo, de entrar por concurso em algum cargo publico, usando o nosso diploma de grau superior.

E o que podemos fazer? Primeiro, deveríamos nos preocupar com quem colocamos no poder, quais os prefeitos que elegemos e todos aqueles que podem e prometem fazer algo pela nossa classe. Aproveite que as eleições passaram e procurem lembrar que candidato lhe pareceu mais receptivo para levantar nossa bandeira em brasília. Lembrou de alguem?

Então eu tiro esse dia do design para comemorar também, mas principalmente para pensar naquilo que estou fazendo para o grupo como um todo. Parar de olhar só pro meu umbigo e em procurar freneticamente um escritório que me ofereça um contrato vitalício e fazendo eu não me preocupar em pagar menos impostos e taxas pelo meu trabalho freelance.

Enfim, antes de sair por ai correndo pelado com uma garrafa de cerveja na mão em comemoração ao nosso dia, pare e pense em tudo que você poderia estar fazendo em virtude do todo, mas que não faz justamente por achar que é o unico a fazer algo. Agora você já sabe que não é...

Ah, piadas com a ignorância dos outros sobre a nossa profissão? Trocadilhos com o fato de, no Brasil, qualquer animal colocar a palavra "design" (hair design, design de unhas etc) em qualquer porcaria para dar um ar de importância e ter assim mais status? Sim, isso também me irrita e também vamos fazer a nossa parte em sacanear esse povo. Como eu estou sem nenhuma criatividade, vou simplesmente postar aqui uma imagem que explica bem rápido como nos sentimos durante toda a nossa vida profissional, toda a vez que encontramos algo do gênero (criado por Haro Schulenburg e Jonathan Prateat)



Por Antônio Luiz Cunha, que adverte: correr pelado com uma garrafa de cerveja na mão foi apenas uma piada, não considere como uma sugestão e não  faça isso pra comemorar o dia do design e...ei, volta aqui! Espera, veste essa calça...!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ícones, ícones e mais ícones! Onde eu arranjo?

Ontem durante a minha aula, um dos meus colegas teve um problema com os ícones do seu projeto. Faltava harmonia entre eles e alguns do elementos não estavam combinando. Na mesma hora, surgiram algumas sugestões para ele resolver o problema e encontrar uma unidade entre os ícones do projeto. 

Também foi sugerido a ele que procurasse na internet (essa sugestão, alias, foi minha. Se tem uma resolução que eu sempre sigo, frente a uma questão complicada, é "se você não sabe de algo, pergunte ao Google") por alguns ícones já usados para servir de modelo e assim adaptados para o contexto dele (algo como "tu tá fazendo um site gótico, então, aquele botão com um dedo apontando para ele dizendo 'clique aqui', vai virar o vetor da mão do vocalista do The Cure). Mas ai eu pensei: Será que existem sites com banco de ícones?

E eis que minha duvida foi sanada, graças aos esforços do site designerd, que fez uma compilação com os sites onde existem pacotes de ícones para download e consulta. Se você quer fazer algum projeto onde vai precisar de icones, vale a pena a visita e listagem dos mais legais no seu "Favoritos". Se não pretende fazer nada do tipo...bem, conhecimento nunca é demais. Vai que amanha você está fazendo um jogo e precisa de icones simples de navegação?

Ícones retrô
Ícones para interfaces e aplicações
Ícones relacionados a comida
Ícones para sistemas
Ícones para designers e desenvolvedores
Ícones relacionados a medicina
Ícones de cartões de crédito
Ícones incríveis para seus projetos
Ícones incríveis para seus projetos (2)
Ícones de finanças e aplicações
Ícones de Feeds RSS de animais

Por Antônio Luiz Cunha, que ficou meses procurando uma imagem fdp de uma mão clicando, pra fazer um banner que nem sequer foi usado ¬¬

Manifesto ao Plágio

Hoje eu me deparei com um texto bem legal no Caligraffiti, falando justamente sobre a questão de plágio dentro do design. A maioria de nós já deve ter esbarrado em uma marca/produto/peça gráfica/etc que é uma cópia deslavada de outra existente (não estou falando de cópia pirata. Falo de quando você vê um Ipod e a sua empresa lança um aparelho de reprodução de arquivos retangular com uma tela grande).

A questão é até onde o designer é inspirado por trabalhos alheios e passa a copiar descaradamente. O texto abaixo é bem legal e fala justamente sobre esse problema de uma maneira bem legal. Vale a pena uma lida:
 
"Recebemos por email e twitter uma série e casos de profissionais que estão se aprimorando na arte de plagiar. Primeiramente gostaria de dizer que o Caligraffiti não é um veículo que tem a intenção de ser o “dedo-duro” dos plagiadores, mas confesso que acontece um entusiasmo para postar os cases… Segundo a Wikipédia define:
O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma.
Mas será que em um mundo 2.0 não passa pela cabeça desses super profissionais que essa cópia vai ser viralizada? E pior do que isso, será que eles não pensam que isso vai sujar no nome da empresa? E para finalizar, será que ele não pensa no artista que desenvolveu aquele projeto? Com certeza o dinheiro recebido é maior que toda essa dor de cabeça, senão isso não faria sentido.

Não sei se é assim com vocês, mas quando estou desenvolvendo um projeto, esse se torna um filho pra mim. E quando esse filho faz sucesso, que felicidade! E isso aconteceu devido à anos de estudo, muita inspiração e transpiração.

E o que o plagiador faz? Copia tudo e vende. Coitadinho, não foi ele que copiou, foi o seu chefe que pediu… Pior ainda.

Já me pediram para fazer cópias. Acho que existe um momento para conversar sobre plágio, sugerir um trabalho com uma proposta parecida, mas que não seja uma copia descarada. Faz parte do trabalho do designer sugerir, argumentar e projetar. E se mesmo assim seu chefe quiser a cópia, meu amigo, esse não é um bom lugar para trabalhar.

E existe uma espécie de prazer quando encontramos um caso assim. É uma espécie de vergonha alheia, que sentimos como se fosse uma vitória ver um profissional se depreciando ao fazendo um plágio. Recentemente um caso viralizou muito rápido no twitter, muitos pageviews e muitos RTs. O que isso significa? Que gostamos de colocar o dedo na ferida. Não precisamos passar por isso, temos muitas referências e podemos utilizá-las!

Eu disse referências…"

E ai? Conseguiu lembrar de algum caso de plágio recentemente (eu consigo ver uns dez a minha volta, mas para evitar processos, prefiro nem escrever aqui)?

O importante é ter em mente que antes da empresa e dos seus interesses, vem a sua ética. Não é só porque mandaram que você deve fazer. Faça como o Uno de Oliveira sugere em seu texto: converse com o seu chefe, apresente alternativas e evite ao máximo copiar algo que já deu certo, só porque deu certo ou só porque se acredita que é certeza de vendas e aceitação. As vezes é melhor você ficar uns dias sem trabalho, do que se vender e compactuar com uma atitude dessas. Convenhamos que, se há precedentes, cada vez mais pedidos desse tipo apareceram e cada vez mais a carreira de designer ficará manchada.

Por tanto pensem bem: vale a pena copiar algo em tudo, só por conta de uns trocados ou um chefe feliz?
Por Antônio Luiz Cunha, que se inspira em coisas simples que funcionam, mas que até agora nunca plagiou a idéia de ninguém...até agora

O Texto escrito no post foi retirado daqui: http://www.caligraffiti.com.br/




Guitar Hero: Warriors of Rock: Mais musicas, mais desfios, mais do mesmo

Guitar Hero: Warriors of Rock marca a sexta edição do game musical produzido pela Activision lançado para o PlayStation 3, Xbox 360 e Wii – sem contar edições especiais, que incluem versões feitas especialmente para bandas como Metallica, Van Halen e Aerosmith. Embora o game receba uma nova versão anualmente, o que muitos afirmam ter desgastado a franquia, que traz poucas novidades, os fãs aprovaram o título.

Entre estes fãs da franquia musical, que chegou ao PlayStation 2 em novembro de 2005, está Fábio Jardim, atual campeão brasileiro e pan-americano, e ex-campeão mundial do game. Como treina diariamente para participar dos campeonatos desde 2008, ele conhece cada pequena mudança que o título tem em cada versão. 

“Guitar Hero”, assim como “Rock Band”, é um jogo musical de ritmo, que exige que o jogador pressione acerte peças coloridas que aparecem na tela, pressionando os botões corretos no tempo exato e, dessa maneira, reproduzindo a música. Para tal tarefa, é necessário utilizar um joystick especial no formato de guitarra que possui seis botões (que correspondem às peças que caem na tela) que são as “notas” e uma “palheta” que simula o ato de tocar a guitarra. Com o passar dos anos foram incluídos uma bateria e um microfone no game, permitindo ao jogador fazer tanto a batida das canções como cantar as músicas.

Novo 'Guitar Hero' tem lista com músicas difíceis
Para Jardim, Guitar Hero: Warriors of Rock está melhor do que o antecessor. “A lista de músicas foi muito bem selecionada, trazendo uma seleção de canções para todos os gostos”, disse. “Entretanto, elas apresentam solos de guitarra longos e muitas partes difíceis, o que exigirá bastante treino para conseguir tocar”.

A grande novidade do game é o novo modo de jogo chamado Quest. Nele, o jogador deve selecionar personagens determinados que possuem habilidades especiais e tocar uma lista determinada de músicas que incluem bandas como Rush, Deep Purple, Queen, Foo Fighters, Megadeth, Aerosmith entre muitas outras. Entre os poderes especiais que os personagens apresentam estão um aumento do Star Power (habilidade que dobra os pontos) ou uma bonificação maior por acertar uma grande sequência de notas. Nesta história, os personagens devem enfrentar um deus do rock e, para isso, acabam se transformando em monstros.

Existem modos de dificuldade para todos os níveis de gamers – do que está começando em Guitar Hero agora até quem consegue tocar 100% das canções sem errar no modo Expert. Para esses, ainda, existe uma opção que troca as cores das peças que representam as notas (Color Shuffle) e que trocam as notas de lugar (Note Shuffle). “[Este modo] ajuda a treinar os reflexos, mas a mão fica dolorida no final.

Por apresentar um nível de dificuldade maior, Guitar Hero: Warriors of Rock apresentará um grande desafio para os competidores da categoria em campeonatos de games como o World Cyber Games. “A seleção de músicas foi boa para as competições, algo que privilegiará quem toca bem e que treinou bastante”, comenta Jardim. “A música mais difícil e que certamente estará nas competições é “Sudden Death”, do Megadeth, pois apresenta solos [de guitarra] muito difíceis”.

Enquanto as próximas competições estão longe, acontecem apenas na metade de 2011, Fábio Jardim aproveita o tempo para treinar. “Não fui bem no mundial do WCG (World Cyber Games) este ano. Por isso, vou treinar para ter um bom resultado em 2011”.

Disco '2112', do Rush, está completo no game
Veja o vídeo abaixo, onde Fábio Jardim, campeão pan-americano e brasileiro, testou o game e fala as impressões que teve:




Microsoft alerta para falha sem correção no Internet Explorer

Internet Explorer 8 também é afetado, mas impacto é reduzido.
Especialistas da Microsoft e da Symantec encontraram na web um site malicioso capaz de explorar uma falha até então desconhecida no Internet Explorer. A vulnerabilidade existe do IE6 ao IE8, comprometendo todas as versões do navegador suportadas. Não há informação sobre o Internet Explorer 9, por ele ainda estar em fase de testes (beta).

Informações sobre os ataques ainda são muito limitadas. A Microsoft informou que o Modo Protegido, ativado por padrão no IE7 e no IE8, é capaz de reduzir o impacto da falha, pois diminui as ações que um criminoso pode realizar no PC. O recurso de Prevenção de Execução de Dados (DEP) pode impedir sua exploração.

O DEP está ativado por padrão no Internet Explorer 8, mas não nas versões anteriores do navegador. Usuários de versões anteriores do navegador podem acessar página no site da Microsoft para baixar um programa que ativa o recurso.

A empresa ainda disse, na página de alerta, que a ferramenta de segurança EMET é capaz de proteger o Internet Explorer contra a exploração da falha.

Um usuário vulnerável que visitar uma página maliciosa será imediatamente infectado com os vírus desejados pelo criminoso. A única página que explorava o problema já está fora do ar, no entanto, e o código não foi publicado, o que, por enquanto, deve impedir que ataques generalizados aconteçam.

Uma correção definitiva para o problema está sendo criada. As atualizações mensais de novembro devem chegar no dia 9, mas não se sabe se a Microsoft irá lançar uma correção já, se vai lançar uma correção emergencial e “fora de hora” mais tarde ou se vai aguardar até o próximo pacote de atualizações, do dia 14 de dezembro.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Você é um workaholic?

Você faz muitas horas extras e vira o dia no trabalho? Quando chega em casa não consegue desligar-se dos projetos do escritório? Não tem vida social porque investe toda a sua energia na profissional? Se o seu caso é parecido, é bom repensar sua rotina, pois você corre o risco de ser workaholic, termo em inglês para viciados em trabalho, e ser fadado ao fracasso lá na frente.

Há quem diga que trabalhar demais está na moda, ou que dá status profissional. E ainda existem os que batem no peito e dizem: "Estou há mais de três anos sem férias", como se o fato de trabalhar sem parar fosse positivo. Pois bem, os especialistas dizem que não é.

Um estudo realizado na Inglaterra concluiu que trabalhar três horas a mais que normal (de sete a oito horas diárias) expõe a pessoa a um risco 60% maior de desenvolver problemas cardíacos.
"Algumas empresas expõem seus profissionais a rotinas de trabalho que, além de serem extremamente puxadas, também são por demais estressantes", adverte a consultora de recursos humanos e recolocação profissional, Daniela Camargo. "É preciso encontrar um meio termo entre as exigências do trabalho e o que a pessoa precisa para ter uma vida pessoal saudável e plena."

Renato Volcano, de 30 anos, financial institutional trader de uma instituição financeira, se considera um workaholic. "Mesmo quando chego em casa depois do expediente, continuo pensando no trabalho, usando o Blackberry e mandando e-mail à 1h da madrugada", conta.

Segundo Volcano, essa rotina se faz necessária devido à demanda do trabalho e ao seu próprio interesse profissional. "Quando você se esforça, colhe os resultados na frente. Porém, o que não pode acontecer é o desequilíbrio, ou seja, fazer com que isso comprometa outras partes da sua vida que, por sua vez, comprometerão também o trabalho", explica.

Trabalhar em excesso não significa trabalhar melhor
Quantidade não significa qualidade, mas muitos workaholics não percebem a diferença. Isso porque nem sempre eles conseguem identificar seu próprio vício.

Para a empresa, um workaholic pode até trazer benefícios em curto prazo, mas no futuro, com certeza, irá mostrar os problemas de se trabalhar demais. E se você parou alguns minutos da sua rotina para ler este texto e já vai voltar ao seu mundo alucinado, saiba que aos olhos do empregador, uma pessoa que normalmente permanece depois do horário pode significar um profissional de baixa produtividade. Se os outros conseguem concluir suas atividades no tempo normal, por que você não?

"É importante que o profissional tenha em mente que trabalhar bastante deve ser uma rotina com base na demanda e no interesse, e não pelo simples fato de trabalhar mais. Não vejo excesso de esforço como um ponto negativo", destaca Renato Volcano.
Fábio Makio, 25 anos, é trainee de uma empresa de energia e trabalha em média de 13 a 14 horas por dia durante a semana e 12 horas nos fins de semana. "Achava que depois da conclusão da faculdade [de administração de empresas na USP] poderia ter hábitos pessoais durante a semana, mas só consigo ir ao shopping ou sair com os amigos no fim de semana", conta.

Segundo ele, lidar com riscos de ver um superior reclamar perante uma eventual diminuição da carga de trabalho é uma questão de se conversar. "Para conseguir trabalhar menos, teria que fazer uma mudança de prioridades e se fosse o caso, colocaria o problema na mesa. Acho que sempre há uma solução para cada tipo de situação e o diálogo é a melhor saída", diz.

Tente relaxar e dividir melhor o seu tempo
Há uma série de dicas para que o profissional possa organizar melhor o seu tempo e não deixar que o excesso de trabalho interfira na vida pessoal e na saúde. Um bom exemplo é o empresário Sérgio Paiva, de 50 anos, que administra a empresa Somfy, voltada para a comercialização de motores elétricos para cortinas e persianas.

"Trabalho em média 10 a 11 horas por dia, porém, não sinto que sou agredido na minha vida pessoal ou na saúde por causa disso", afirma.

Para isso, Sérgio faz questão de praticar esportes - nada todas as manhãs e pratica voo livre aos fins de semana - e garantir sempre na agenda um tempo para si mesmo. "Acho que a questão principal é o equilíbrio. Muitas vezes temos que abrir concessões duradouras para o trabalho. Porém, é como um elástico, que retorna à sua posição original depois de um certo período", analisa.

Confira algumas dicas para organizar melhor o seu tempo:
- Distribua suas tarefas. Crie um processo para delegar atividades para outros colegas de trabalho;
- Tenha muito claro para você seus objetivos profissionais e pessoais, e saiba pesá-los;
- Saiba dizer não. Seu chefe tem que saber que existe vida além do trabalho, pelo menos para você;
- Coloque na sua lista de compromissos os pessoais também. E cumpra-os;
- Não leve trabalho para casa, a não ser que seja extremamente necessário;
- Tenha uma atividade de lazer;
- Almoce todos os dias e deixe o trabalho de lado enquanto come;
- Reserve ao menos um dia por semana para não fazer nada relacionado ao trabalho.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com

Salão do Automóvel de São Paulo: confira as supermáquinas da feira

O Salão do Automóvel oferece oportunidade para que o visitante confira de perto os carros que ele pode ter na garagem, mas não abre mão de levar ao delírio quem tem gasolina correndo nas veias com supermáquinas de fazer tremer o chão (sim, algumas têm os motores ligados durante a exposição!).

Ferrari, Lamborghini, Porsche, Pagani e neste ano até novidades incríveis como Bugatti e Koenigsegg terão seus próprios estandes. São modelos que ultrapassam facilmente as cifras dos milhões de reais, aceleram de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos e destroem a barreira dos 300 km/h como se nada fosse. Quer saber os detalhes de cada uma dessas feras? Confira abaixo em mais um capítulo de nosso especial.

Bugatti Veyron Grand Sport
 Ele ostentou durante um bom tempo o título de carro mais rápido do mundo ao atingir 407 km/h de velocidade máxima. Perdeu o posto, mas já recuperou com a versão Super Sport, que atinge impressionantes 434 km/h. Esta série mais que especial, porém, não virá ao Salão.

Quem fará as vezes da francesa Bugatti na mostra será a série Grand Sport do Veyron. Trata-se de um targa (com teto parcialmente retrátil) que ostenta o poderoso motor W16 (são 16 cilindros em forma de W, como dois V8 lado a lado!) que, com a ajuda de nada menos que quatro turbocompressores, atinge 1.001 cv. Com o teto aberto ele chega "só" a 360 km/h, mas com a capota fechada pode romper a barreira dos mágicos 400 km/h e chegar nos 407 km/h do Veyron fechado.

O preço? Coisa de R$ 6 milhões para cima. Achou muito? Calma. A marca aceita contra-propostas e parcela.
 
Koenigsegg CCXR
Este sueco de nome complicado é um dos maiores rivais do Veyron em uma longa reta. E, segundo a marca, ele vence ao atingir 415 km/h!

Para chegar a essa marca, o CCXR conta com um motor 4.8 V8 sobrealimentado com dois compressores mecânicos que o levam a 1.100 cv. É briga de gente grande mesmo. Para chegar a 100 km/h são necessários apenas 2s9. Já para romper a barreira dos 300 km/h ele leva mais ou menos o tempo que você gastou para ler os dados acima: 24s9.

O preço também ficará na casa dos R$ 6 milhões (parcelado e facilitado, não se preocupe). Quem ficar com o cofrinho vazio tem um consolo: o superesportivo pode rodar também com álcool.
  
Ferrari 599 GTO
A Ferrari de rua mais rápida e potente de todos os tempos não precisa de muita propaganda para encher o estande da marca no Anhembi.

A GTO (a sigla em italiano significa Gran Turismo Omologato, ou Homologação para Gran Turismo) é equipada com um 6.0 V12 de 670 cv de potência a 8.250 rpm e 63,2 kgfm de torque a 6.500 rpm. Os números são capazes de levar a fera a 325 km/h de velocidade máxima.

Entre outros recursos, o novo carro da Ferrari tem suspensão com controle eletrônico de amortecimento por meio da mudança da viscosidade do óleo dos amortecedores, controle de tração com modos mais seguros ou mais permissivos, monitoramente constante da pressão dos pneus e shifth light (luz indicadora do momento ideal para troca de marchas).  

Lamborghini Gallardo Superleggera LP 570-4
Se um Gallardo já é exclusivíssimo, um Superleggera simplesmente para qualquer trânsito. Com 70 kg a menos que a versão "normal" (são apenas 1.340 kg), este superesportivo acelera de 0 a 100 km/h em 3s2 (os 200 km/h são vencidos em 10s2) e pode chegar a 325 km/h. Como a sigla no nome indica, o italiano tem tração integral.

O desempenho é conseguido graças ao motor 5.2 V8 de 570 cv de potência a 8.000 rpm e 55 kgfm de torque a 6.500 rpm. O preço já é bem mais "camarada": não deve ultrapassar os R$ 2 milhões.
 
Pagani Zonda R e Cinque
A Pagani não é uma estreante no Salão do Automóvel de São Paulo. Em 2008, a marca já monopolizou atenções com o Zonda F Roadster. Neste ano, a importadora responsável pelos modelos italianos já confirmou a exposição das versões R e Cinque do Zonda.

O primeiro foi projetado apenas para pistas fechadas e traz motor 7.0 V12 de 750 cv fornecido pela AMG, braço esportivo da Mercedes. O bloco leva o R de 0 a 100 km/h em 2s7 e a 350 de velocidade máxima.

O Cinque é uma versão superespecial que terá apenas cinco unidades produzidas. Trata-se de um Zonda R "amansado" para rodar nas ruas. Equipado com o mesmo motor, ele teve uma pequena redução de potência e oferece 678 cavalos, que são capazes de levá-lo a 100 km/h em 3s1 e aos mesmos 350 km/h.

O Cinque deve ser o carro mais caro do Salão do Automóvel: a marca pede nada menos que R$ 8,8 milhões pela joia sobre rodas.   

Porsche 911 GT2 RS
Ele já teve as 500 unidades que foram produzidas vendidas, mas uma está dando sopa no Brasil e será exposta no Salão em busca de um comprador.

Estamos falando do Porsche GT2 RS, que, como a Ferrari 599 GTO, ostenta o título de carro de rua mais rápido e potente da história da marca. Equipado com motor 3.6 biturbo de 620 cavalos de potência, o RS acelera de 0 a 100 km/h em 3s5, atinge 200 km/h em 9s5 e rompe a barreira dos 300 km/h em 28s9.

Entre os diferenciais da supermáquina estão itens como capô de fibra de carbono e rodas de 19 polegadas calçadas em pneus 245/35 na dianteira e 325/30 na traseira.

Um dos melhores superesportivos em termos de custo/benefício da feira, o Porsche deverá ter preço em torno de R$ 1 milhão.

Mustang Shelby GT 500
Como em 2008, o carro mais rodeado do estande da Ford no Salão será um Mustang. A responsabilidade ficará a cargo da versão 2011 do Shelby GT500, que traz como principal atração o novo motor 5.4 V8 feito de alumínio.

Capaz de desenvolver 550 cv de potência e 70,4 kgfm de torque a 1.750 rpm, o bloco é 54 kg mais leve que o anterior e, de acordo com a Ford, rende ao Shelby médias de consumo de 6,4 km/l na cidade e 9,8 km/l na estrada.

Na versão 2011 do Mustang, o conjunto de suspensão foi revisto e o cupê foi rebaixado em 11 mm na dianteira e 8 mm na traseira, sendo que cada eixo ficou 20,5% e 9,5% mais rígido, respectivamente.